Páginas

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

(30?) A BRINCAR TAMBÉM SE APRENDE?!(se dúvida...leia)

M/ Amigos:

Quando um "substantivo" se encontra com um "artigo", algures numa cabeça criativa, tudo pode acontecer... ATÉ ISTO:


####


Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, m
as com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

[VAMO-NOS RINDO...]

4 comentários:

  1. ESCLARECIMENTO:

    ATENÇÃO "KÉLE" ERA FANÁTICO POR FILMES ORTOGRÁFICOS!(e não dos outros...)

    ProfAnónima

    ResponderEliminar
  2. [OS NÚMEROS K MTO POSSIVELMENTE VOCÊ NÃO VÊ]

    Visualizações de página de hoje

    133
    Visualizações de página de ontem

    250
    Visualizações de página do mês passado

    7.944
    Histórico de todas as visualizações de página

    99.421
    Não rastrear suas visualizações de página

    EQUIPA DO TAROUCAndo

    ResponderEliminar
  3. [OS NÚMEROS K MTO POSSIVELMENTE VOCÊ NÃO VÊ]

    Visualizações de páginas de hoje 68

    Visualizações de página de ontem 229

    Visualizações de páginas no último mês 7 805

    Histórico total de visualizações de páginas 99 585

    Não controlar as suas próprias visualizações de página

    EQUIPA DO TAROUCAndo

    ResponderEliminar
  4. E AGORA VAMOS TRANSFORMAR ESTE TEXTO NUMA NOVELA Á TVI!(risos)

    CAPÍTULO 1:

    Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.

    [CONTINUA]

    PS: Reparem bem k era "aquele" e não um substantivo ou um artigo qualquer! O k significa k com outro "material" o efeito produzido seria completamente diferente!(Riso)

    ResponderEliminar